O Templo do Senhor

O Templo do Senhor
15 anos batalhando pela fé que foi entregue aos santos.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Como um homem não perde sua alma no trabalho do ministério pastoral?

Brian Croft27 de Abril de 2016 - Igreja e Ministério
Eu gostaria de poder dizer que a maior parte do meu tempo cuidando de pastores é gasto ensinando-os o que fazer e para onde levar a igreja, mas não é. É triste, mas a maioria do meu tempo é gasto tentando manter os pastores em suas igrejas por mais de dois anos, tentando ajudar pastores a lidar com pessoas difíceis, com críticas e com expectativas irreais que levam ao desapontamento, até ao desespero. A maior parte do meu esforço é para tentar impedir que as famílias dos pastores sejam abaladas pelo caos da vida da igreja. Existe uma dura realidade neste mundo caído que faz com que muitas tarefas pastorais sejam incrivelmente difíceis, dolorosas e desesperadoras. Esta é uma razão pela qual Charles Spurgeon instruía seus alunos que se preparavam para o ministério a fazerem outra coisa se pudessem ser felizes fazendo-as. Pastores precisam saber como sobreviver, mas antes de eu explicar como pastores se preparam para sobreviver no trabalho ministerial, permita-me mostrar uma abordagem não útil e não bíblica para sobreviver no ministério pastoral.
Alguns buscam sobreviver tentando encontrar a igreja que parece ser a mais fácil e mais saudável para pastorear. Alguns até usam este “caminho mais fácil” como razão para plantar uma igreja, pensando: “se eu conseguir organizar a igreja da maneira como eu gosto desde o começo, eu não vou enfrentar as lutas do pastorado normal”. Esse não é um entendimento realista do ministério pastoral por vários motivos. Primeiro, é muito improvável que um jovem recém-saído do seminário conseguirá esta igreja saudável, mesmo que ela esteja disponível. Segundo, a maioria dos pastores descobre que aquela “igreja mais fácil” ainda está cheia de pecadores quebrados e nenhum cargo no ministério pastoral é fácil. Um pastorado em uma igreja mais fácil não é uma estratégia boa, nem bíblica para sobreviver no ministério pastoral. A chave para sobreviver no ministério pastoral é o cuidado diligente que o pastor deve ter por sua própria alma.
Muito dos desencorajamentos que são enfrentados no ministério de um pastor estão relacionados a ele, não a sua igreja.
Deus chama pastores não para serem super-homens, mas para serem fiéis. À medida que pastores buscam serem fiéis todos os dias em seus ministérios, a vontade soberana de Deus está sendo cumprida. Por que isso não é o suficiente? Porque um pastor traz com ele e para sua igreja seus próprios desajustes, suas lutas pessoais e feridas abertas em sua alma onde a graça de Deus ainda não operou. Pastores lutam para encontrar sua verdadeira e completa identidade em Cristo, e quando pastores falham em encontrar segurança em Cristo, eles tentam demonstrar segurança de maneiras falsas, sendo:
  • Inseguro
  • Defensivo
  • Controlador
  • Performático
  • Legalista
  • Temeroso de homens
  • Manipulador
  • Passivo
  • Estoico
  • Não-gracioso

Estas maneiras falsas de viver expõem o fato de que o pastor está buscando preenchimento que somente Cristo pode dar, mas buscando-o no reconhecimento de outros, no sucesso de seu ministério ou expectativas auto-impostas. Uma poderosa e libertadora verdade do evangelho para pastores que servem em igrejas difíceis é que muito do desencorajamento não vem da situação de nossa igreja, mas de expectativas esmagadoras que colocamos sobre nós, de pessoas que tememos e pensamos que somos responsáveis por mudar, e de ansiedade sobre como outros “pastores mais bem-sucedidos” podem avaliar nossos ministérios. Tudo isso tem a ver com o pastor e sua própria alma — não com a igreja. Este turbilhão que existe em certo grau na alma de todo pastor é ativado quando as lutas no ministério começam. Estar ciente da necessidade deste trabalho na alma de todo pastor é a solução para a sobrevivência no cenário de uma igreja mais difícil.
O evangelho nos diz que nossa identidade está em Cristo. O Supremo Pastor nos lembra que nossa tarefa é pastorear seu povo até que ele volte para nos buscar (1 Pedro 5:4). Quando nós, pastores, percebemos que nosso valor e nossa identidade se encontram em Jesus, somos libertos e estamos seguros para ser quem somos, para viver de forma autêntica, para aceitar nossas fraquezas, para nos conectar emocionalmente, para ser graciosos, para amar aqueles que nos rejeitam, para pregar àqueles que odeiam nossa pregação e para liderar com força piedosa aqueles que têm dificuldade de ser liderados, sabendo que o Supremo Pastor está conosco. Pastores têm a aprovação, o favor e a presença de Jesus. O que mais precisamos para sobreviver? Esta é a chave para sobreviver em qualquer igreja, mas especialmente em uma difícil. O cuidado diligente de um pastor com sua própria alma e a consciência da necessidade deste trabalho interno será a chave não somente para sobreviver, mas para crescer sob a mão soberana do Supremo Pastor, independente da igreja onde ele serve.

Tradução: Fabio Luciano
Revisão: Yago Martins

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.
 



Brian Croft
AutorBrian Croft
Brian Croft é o pastor efetivo da Auburndale Baptist Church em Louisville, Kentucky. Ele também é autor de "Visit the Sick: Ministering...

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Efésios 2 : 1

Reflexão 

Efésios  2 : 1

 "E VOS VIVIFICOU, ESTANDO VÓS MORTOS EM OFENSAS E PECADOS,"


“Para quem entende de teologia.... A Salvação é de fato somente pela Fé ou pelas Obras? Ou Pelas Obras Juntamente com a Fé?
observando e analisando a citação, exponho a primeira de varias ponderações:  antes de qualquer outra consideração precisamos enfatizar o que declara o apostolo Paulo nesta passagem de Efésios 2 : 1 “E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,”. O homem natural encontra-se em um estado de morte espiritual nesta condição: 1 -  não compreende a s coisas de Deus 1Corintios 2:14 -  “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”. 2 – aqueles que estão mortos não podem agir , produzir qualquer força, ação positiva para si, ou, para com Deus Salmos  14 : 1-3 -  “DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem. - O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. -  Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.” Com base nessa simples consideração já podemos começar a entender como declara o profeta Jonas  2:9 -  “... Do SENHOR vem a salvação.”     



Pastor Neilson José da Silva 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Lamentações 3 : 39

Reflexão 

Lamentações  3 : 39

  “DE QUE SE QUEIXA, POIS, O HOMEM VIVENTE? QUEIXE-SE CADA UM DOS SEUS PECADOS.”


Dentro de cada ser humano existe um desejo insaciável, pois sempre queremos mais e mais; este desejo vem como resultado de uma condição de insatisfação permanente, e isto é fato constatado facilmente com um pouco de observação ao nosso derredor. Por exemplo:  nos queixamos dos nossos pais,  governantes, do sistema de saúde, da educação , do nosso corpo; se é alto ou baixo,gordo ou magro, do cabelo  loiro ou  preto, cacheado ou liso,  longo ou curto; do tempo quente ou frio, seco ou úmido, do sol e da chuva. Em resumo nos consideramos vitima. Diante do exposto há uma pergunta que vem de forma necessária completar e dá sentido a tudo que já foi dito; vitima de quem! Uma queixa é uma insatisfação contra algo que provem de alguém; e as partes envolvidas neste caso, é Deus e os seres humanos;  normalmente nos queixamos de tudo aquilo que achamos que temos razão. É justamente por este motivo que o texto de lamentações nos pergunta e adverte que não temos razão de vivemos nos queixando, pois erramos todos os dias. Ao invés de abrimos os nossos lábios para nos queixarmos de Deus e da vida; deveríamos nos ajoelhar e pedi perdão a Deus por nossos pecados que dia após dias cometemos contra Ele. Nós não somos as vitimas e sim os culpados, como afirma o mesmo autor “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, ...” Lamentações 3 : 22. Então não fique lamentado-se como um coitadinho vitima das situações;  reconheça os seus erros e reconheça a graça de Deus. 

Reflexão 

Lamentações  3 : 39

  “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.”




O texto de lamentações 3 : 39 é composto de uma pergunta e uma afirmativa. Com relação a pergunta podemos   subtender dois aspecto: de forma mais simples podemos deduzir que Deus tem interesse nas nossas questões, de forma mais especifica dentro do contexto vemos Deus questionando as causas das queixas. Com relação à afirmativa, encontramos o próprio Deus respondendo a pergunta, sendo assim compondo uma pergunta de retórica onde temos o proponente indagando e respondendo; que deveríamos fazer um introspecção sobre os nossos pecados pois estes são a verdadeira causa nas nossas queixas. A humanidade padece da síndrome do Édem,  onde sempre tem um culpado para transferir as suas responsabilidades.  João 1:8 – “ Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.”              


Pastor: Neilson José da Silva

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Salmo 37:3-5

Reflexão 

Salmo 37: 3


"Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado."

Em um mundo onde a traição, é algo corriqueiro e comum; falar em confiar parece absurdo. Entretanto, não é tão absurdo confiar, pois todos os dias querendo ou não temos que confia em alguém ou em algo. Certamente, qualquer um de nós já tomamos algum tipo de medicação no decorrer da vida, e isto é uma prova de confiança, pois confiamos em quem indicou e em que produziu o medicamento. Há pessoas que denomina-se ateu, entretanto não existe uma única pessoa que seja integralmente e totalmente ateu, pois para vivemos temos que confia e isto é crer. Se não acreditamos em Deus, estamos só transferido a confiança para um objeto ou, alguém, ou para nós mesmos. Por este motivo afirmo, é melhor confiar em Deus, pois Ele sabe o que é melhor, tem cuidado de nós e tem provido tudo que precisamos.


Reflexão 

Salmo 37: 4


Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.

O coração do homem é terra que ninguém pisa, assim afirma um antigo ditado popular. O desejo de realizações dos anseios é natural a todo gênero humano. Entretanto, a maior parte dos desejos do coração não irá realizar-se, para o nosso bem; a Bíblia afirma que “o coração do homem é mal e desesperadamente corrupto”, “não sabemos orar” e “ pedimos mal”. Mas a Bíblia não nos deixa sem saída, na passagem deste Salmo encontramos a resposta para os nossos desejos e anseios do coração, simplesmente precisamos nos deleitar no Senhor que teremos como recompensa a realização dos desejos do coração. A nossa satisfação encontra-se intimamente relacionada com o prazer que temos no Senhor e no que seja do Senhor. Deleitar-se é um estado de satisfação integral, então os nossos desejos já estão sendo realizados quando nos deleitamos no Senhor. E que Deus seja o nosso prazer, conforto e satisfação, e o maior desejo do nosso coração.
 
Reflexão 

Salmo 37: 5


Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.”

A liberdade é uma das grandes pretensões humana. Porventura existe algum mal em querer ser livre? O problema não é a liberdade propriamente dita; nem o desejo de querer ser livre. A questão é o preço que paga-se em querer chegar a ela. O ser humano geralmente é pretensioso, e crer de forma convicta que sabe o que é melhor. Entretanto, provérbio  14:12  nos diz “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Por este motivo deveríamos experimentar entrega a Deus nossos sonho, projetos e principalmente a vida, confiando que Ele sempre fará o melhor. Note que a nossa parte é tão só, entrega e confiar e a promessa é que Deus cuidará de tudo mais. Não deseje liberdade pagando o preço do sofrimento, queira viver na dependência de Deus.       


Pastor: Neilson José da Silva

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Salmo 1:1-3

Reflexão
 
Salmo 1: 1

"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores."

Como indagamos anteriormente qual a razão de um livro que tem por tema o louvor a Deus começar desta forma? Antes de respondermos isto vamos analisar o verso 1 . neste verso encontramos: Uma promessa, o termo bem-aventurado, que pode ser entendido como: feliz, abençoado ou optou pelo o que é correto. Uma advertência, que torna-se ainda mais enfática pelo ênfase “não anda,nem se detém e nem se assenta”. De uma forma breve podemos entender da seguinte for: Se você deseja ser feliz, abençoado e fazer o correto com relação ao louvor a Deus, antes de abrir  os lábios,  tenho que pensa de onde vem os conceitos utilizados neste louvor.   

Salmo 1: 2

"Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite."

Podemos ver claramente o que o mundo nos propõe.  Uma busca do prazer imediato sem responsabilidade, sem respeito, sem temor nem a Deus ou muito menos aos nossos semelhantes, este tem sido o estilo de vida que o mundo propõe e que muitos dos cristãos têm adotado.   Contra este principio que o Salmo 1:2 vem mostra onde deveríamos encontra prazer. A lei de Deus deveria ser a fonte do prazer de todo aquele que se declara ser filho de Deus. E este prazer deveria vim do ouvi, do meditar e compartilha a palavra de Deus. Entretanto o que vemos são pessoas alienada perdidas sem direção mergulhadas em muitos casos nas migalhas dos livros de auto-ajuda, em detrimento ao alimento solido abundante que vem da fonte inesgotável. Não perca tempo procurando prazeres momentâneos, fúteis e sem propósito; proveniente de pessoas vazias. E que Deus ilumine o caminho das nossas vidas para podemos ver a beleza da sua bendita Palavra.          

Salmo 1: 3
 
“Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.”
 
Sucesso e prosperidade é o lema e anseio de nossa sociedade materialista e consumista. Diante destes dois princípios onde se encaixa “buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” Mateus 6:33. O salmo 1:3 trata-se de um conjunto de promessas para todo aquele que adotam estes dois fundamentos: 1-  não se deixa levar por vozes alheias 2- tem o seu prazer na palavra de Deus. Aos tais Deus promete força, sustento, produtividade, firmeza, sucesso e prosperidade para todas as suas ações. Posso afirmar o meu Deus é o dono da prata e do ouro “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”.  Não escolha viver na miséria que é existir fora da graça de Deus. 

Pastor: Neilson José da Silva

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Casamento Misto

O Casamento Misto

Dentro de uma sociedade que prega a liberdade total de ações encontramos a Igreja numa situação não muito confortável, pós a mesma não pode andar de conformidade com o padrão vigente e imperante desta sociedade. Está situação torna-se evidente em alguns dilemas em que o povo de Deus envolver-se, este é caso do casamento misto ou jugo desigual.
Para podermos discorrer de forma lógica precisamos primeiramente esclarecer o que seria um casamento misto a principio podemos afirmar que se trata de um relacionamento pessoal e matrimonial de duas pessoas que não professam o mesmo credo, proveniente de religiões diferentes, aplicando esta definição de forma particular seria um relacionamento entre uma pessoa filha do pacto e uma gentil, ou seja, um cristão com um incrédulo. Com relação a isto existe motivo para tanto alarido? Ou polemica? Qual o mal que há entre duas pessoas se relacionarem, ou melhor um homem e uma mulher terem uma vida conjugal. Em geral não existe problema algum. Entretanto para aquilo que Deus estabeleceu como sendo o padrão de povo separado e santo há muitos problemas. Então passemos a analisar segundo esta perspectiva qual seja as implicações para o casamento misto.
No A.T. Deus ordena para que seu povo não se misture com os povos visinhos para a preservação da sua pureza e santidade isto encontramos em : Dn 2:43 “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.”; Gn 6:2; Jz 2:6 “tomaram por mulheres as filhas deles, e deram as suas filhas aos filhos dos mesmos, e serviram aos seus deuses.”.
Chegando no N.T. observamos o mesmo padrão no qual o apostolo Paulo estabelece duras observações a qualquer possibilidade desta pratica vejamos II Cor. 6:14-18, pois segundo o texto não pode existir comunhão entre trevas e luz.
Com relação a tudo isto que já vimos podemos concluir o seguinte o que existe na verdade é uma carnalidade evidente dentro do povo de Deus que deveria ser santo porque para muitos, pouco importa a vida piedosa quando da escolha daquela pessoa que será parte integral da própria carne por isto é preciso repensar I Pd. 2:9 o que seja ser povo escolhido nação santa propriedade exclusiva de Deus.
Pr. Neilson José da Silva

A Pena de Morte

Pena de Morte

Atualmente no meio evangélico certamente não existe um assunto que seja mais polemico do que a pena de morte, ou seja, a pena capital. Entretanto de onde provem está polemica? E porque ela é ocasionada? Isto nós tentaremos compreender em poucas palavras .
Tais polemicas são oriundas de diversos seguimentos da sociedade, mais claramente podemos identificar algumas instituições que sempre estão à frente dos manifestos e levantes pulares, tanto no Brasil como no mundo entre estas podemos salientar a Anistia Internacional a qual estar totalmente impregnada com os princípios humanistas os quais militam sem qualquer critério real valido de valorização da vida humana. Devido a isto podemos salientar que muita desta dita valorização é inconsistente ao valor restritivo da pena capital. Outra instituição que se coloca determinantemente contra a pena capital é justamente a Igreja Católica Romana outrora uma velha aliada da mesma a qual já fez uso indiscriminado da tal e hoje a rejeita como um marido que trai a esposa e ainda abandona e difama perante a sociedade.
Aqui chegamos a este ponto com as seguintes idéias: À Anistia Internacional não faz uso de nenhum critério absoluto, e a Igreja Católica Romana a muito anda errante, os protestantes o que pensam. É exatamente neste ponto em que reside o problema por terem uma regra absoluta e um Senhor imutável deveriam ter como resultado uma proposta coesa e exata, isto seria uma conclusão bastante querente. Entretanto não é isto que vemos, mas, sim o oposto, encontramos os protestantes em geral divididos no que diz respeito à pena capital, uns se colocam favoráveis, outros contras e muitos se negam a ter um posicionamento.
Agora surgi uma pergunta, porque ocorre essa divisão no que diz respeito à pena de morte?
Podemos concluir que tal divisão ocorre devido à falta de uma correta interpretação e aceitação dos padrões de justiça que a Palavra de Deus estabelece como regimento perpetuo. E aqueles que se colocam contra a pena capital levantam alguns argumentos tais como:
1- Vivemos na graça e não mais na lei.
2- A lei moral expressa não matarás.
3- Quando é tirada a vida de alguém estamos atentando contra a imagem de Deus.
Em relação aos argumentos supra citados podemos afirmar o seguinte.
1- A pena capital é anterior a própria lei e o decálogo (Gn. 9:6)
2- A lei moral não proíbe a pena capital e sim enfatiza a santidade da vida, ou seja, proíbe de forma objetiva o assassinato.
3- A vida para Deus é tão preciosa que se alguém tira outra, perderá a sua própria, por não estar tão só, atentando contra o seu semelhante e sim por atentar contra a imagem de Deus, é justamente para preservar a imagem de Deus que a pena capital foi instituída (Gn. 9:6).
Entretanto este direito da aplicação da pena capital não pertence ao individuo e sim ao governo legitimamente instituído (Rm. 13:1-4) como a própria palavra estabelece não há autoridade que não provem Deus.
Pr. Neilson José da Silva